Imobilizador — o que é e como funciona

Imobilizador carros

Apesar de o roubo de automóveis ser menos provável hoje em dia do que há algumas décadas atrás, ainda ocorre. Há vários sistemas que visam prevenir esta situação. Alguns podem vir integrados de fábrica, como, por exemplo, o imobilizador eletrónico, outros podem ser adquiridos posteriormente para melhorar ainda mais a segurança do veículo, por exemplo, um bloqueador de volante.

Se valoriza o seu veículo e quer saber mais sobre formas de melhorar a segurança antirroubo, continue a ler. Saiba os básicos sobre imobilizadores mecânicos, eletrónicos e as possibilidades de determinar o paradeiro de um veículo roubado.

Para que serve um imobilizador automóvel?

Em geral, um imobilizador tem o propósito de bloquear o veículo enquanto este está estacionado, prevenindo uma utilização não autorizada. Evita que alguém que não possua a chave necessária consiga assumir o controlo sobre as funções do veículo com facilidade. Dificulta, portanto, consideravelmente o roubo, protegendo o direito de propriedade contra violação.

Para que serve um imobilizador automóvel?

Distingue-se entre imobilizadores mecânicos e eletrónicos. O primeiro tipo pode ser aplicado no interior ou no exterior do veículo e desempenha a sua função por meio de trancamento físico dos componentes indispensáveis à condução, como, por exemplo, do volante ou de uma das rodas. O segundo tipo funciona por meio de codificação eletrónica, havendo várias gerações com modos de funcionamento mais ou menos desenvolvidos.

Imobilizadores mecânicos

No habitáculo do veículo, encontram-se os seguintes tipos de imobilizadores:

  • i Tranca de direção. Um imobilizador de carros mecânico que se encontra na maioria dos carros. Trata-se de um dispositivo integrado na coluna de direção que bloqueia a posição do volante quando a chave do carro não está presente e as rodas estão viradas. Isto é conseguido por meio de um perno de bloqueio ou por meio de atuadores elétricos. Quando a direção está trancada, a condução do veículo é impossível. O mecanismo é destrancado durante o processo de ignição.
  • i Bloqueador de volante. À semelhança da tranca de direção, permite também bloquear o volante do carro, mas neste caso externamente. Para tal, o volante é fixado por meio de uma espécie de barra extensível que dispõe de uma fechadura. O dispositivo pode apresentar diferentes designs. Na sua presença, torna-se impossível usar o volante para a condução.
Imobilizadores mecânicos
  • i Tranca da alavanca de velocidades. Esta impede a mudança de velocidades. Regra geral, é ativada com a marcha-atrás engatada. O bloqueio pode ser feito por meio de uma fechadura e chave ou por meio de atuadores com um sistema sem chave (keyless).
  • i Bloqueador de pedal. Este impede a utilização de um pedal. Trata-se de uma barra que fixa um dos pedais no local. É trancado por meio de uma fechadura e de uma chave.
  • i Tranca para a tomada OBD. Isto impede que se consiga aceder a esta tomada facilmente. Previne manipulações danosas, tais como um desbloqueio indevido do imobilizador eletrónico.

No exterior do veículo, os imobilizadores mecânicos aplicam-se tipicamente sobre as rodas. Estes dispositivos são também usados por entidades públicas para bloquear veículos, por exemplo, aquando de um estacionamento incorreto:

  • i Bloqueador de rodas. Este dispositivo torna impossível o uso de uma das rodas. Trata-se de uma armação metálica que envolve a componente. O bloqueador é trancado por meio de uma fechadura e de uma chave.
  • i Válvula anti-roubo. Trata-se de uma válvula que liberta a pressão do pneu consoante a força centrífuga, esvaziando-o por completo e tornando a condução impossível. A força centrífuga na roda aumenta com a aceleração do carro. Esta válvula é trancada por meio de uma fechadura e de uma chave.

Imobilizadores eletrónicos

Imobilizadores eletrónicos

A imobilização eletrónica de carros é conseguida por meio de inativação de certas funções do automóvel. Hoje em dia, é quase impossível arrancar o carro sem a chave eletrónica correspondente. Os primeiros sistemas deste tipo surgiram em 1991 e, entretanto, estão amplamente difundidos no mundo automóvel. Regra geral, o sistema é ativado automaticamente quando a ignição do veículo é desligada. A sua desativação ocorre geralmente por meio de um chip de identificação por radiofrequência, quando a ignição é ligada. Enquanto a chave necessária não estiver presente, o carro não pega.

A primeira geração deste tipo de sistema imobilizador de ignição funciona por meio de uma interrupção de corrente. É interrompida a ignição, a alimentação de combustível e o motor de arranque por meio de um relé. Em comparação com sistemas posteriores, tem a desvantagem de ser fácil de superar.

A segunda geração surgiu em meados dos anos 90. Trata-se de um sistema imobilizador do motor, ocorrendo um bloqueio do módulo de comando do motor. Um chip de identificação por radiofrequência integrado na chave de ignição dispõe de um dado número de série. Quando a chave é posta na ignição, o número é verificado. Os componentes do sistema comunicam através do sistema de BUS do carro. A encriptação da comunicação entre os componentes é falível nesta geração.

Atualmente, usam-se imobilizadores eletrónicos da terceira geração. Estes têm um funcionamento similar aos sistemas da segunda geração. A grande diferença é que a encriptação da comunicação entre os componentes do sistema foi substancialmente desenvolvida. Isto melhorou ainda mais a fiabilidade do sistema.

Como desativar o imobilizador eletrónico?

O imobilizador eletrónico não deve ser desativado. O carro deve dispor de um sistema deste tipo que esteja funcional para prevenir a sua utilização não autorizada. Dispositivos que permitam desativar este sistema de segurança podem ser proibidos.

Que outros sistemas diminuem a probabilidade de o carro ser roubado?

Além das possibilidades mencionadas acima, o carro pode ainda dispor de um alarme. As funções do alarme do carro são a dissuasão de potenciais ladrões por meio de um som alto e de uma iluminação intermitente, o que chama a atenção para o veículo. O alarme pode ser ativado por diferentes sensores. Quando o sistema está ativado, os sensores estão destinados a medir, por exemplo, uma abertura de portas, a quebra de vidros, movimentos no habitáculo ou a rebocagem do veículo.

Se um veículo tiver sido roubado, pode ser possível rastrear o seu paradeiro por meio do sistema GPS ou GSM. Alguns carros dispõem dos componentes necessários para tal. Se o seu veículo tiver sido roubado e dispuser deste sistema, aconselha-se que entre em contacto com o seu fabricante automóvel.

Comentários – 2

  • @user_770725
    01.11.2023 09:24
    Membro

    Bom dia, o carro demora a pegar, depois de um tempo a andar, vai abaixo e volta tudo de novo. Mecânica não é verifiquei com o meu mecânico que não é eletricista, o que pode ser? Tenho andado com ele sempre bem, foi ontem será da ignição ou sensores?
    Uma a parte meti gasóleo da Repsol aditivado no dia anterior, e já no posto demorou a pegar.Coloco sempre da BP e nunca me aconteceu.
    Cumprimentos,
    Rui Leandro

    • @Rodrigues
      03.11.2023 10:28
      Membro

      Olá, você precisa entrar em contato com um serviço especializado que lida com carros a diesel, o problema pode estar nos injetores de combustível, bomba de combustível, velas incandescentes ou bateria. Sem um diagnóstico adequado, você pode passar muito tempo procurando o problema.

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