Manutenção do carro: o que e quando fazer

Manutenção do carro: o que e quando fazer

É importante fazer as inspeções, reparações e manutenções do automóvel regularmente. Isto tem vários motivos, em particular a segurança rodoviária. Leia mais sobre este assunto no artigo abaixo.

Quais os motivos de deterioração do automóvel?

A deterioração do automóvel ocorre por uma variedade de causas.

 Os motivos mais comuns de deterioração de componentes automóveis são: 
  • Atrito e desgaste. O atrito entre peças móveis ou de contacto provoca um desgaste acentuado e acaba por levar à disfunção de componentes. Isto é típico, por exemplo, no caso de escovas limpa-vidros, em correias de acionamento, em discos e pastilhas de travão, etc. O desgaste tende a ser maior quanto mais frequente o uso.
  • Corrosão. Típico de componentes que estão sujeitos a agentes com potencial corrosivo, por exemplo, a água salgada ou o ar. É comum que ocorra com o passar do tempo em componentes metálicos do chassis, da carroçaria, do radiador, etc.
Quais os motivos de deterioração do automóvel
  • Envelhecimento. Devido a processos químicos variados. O envelhecimento de componentes nem sempre está diretamente relacionado com a sua frequência de uso. Isto é o caso, por exemplo, com fluido de travões, a bateria de arranque ou determinados plásticos. Após um certo período, é alcançado o limite do tempo de vida útil, mesmo que os componentes não tenham sido usados intensivamente.
  • Uso errado. Os componentes do automóvel são concebidos para condições e utilizações específicas. O seu tempo de vida útil depende de um uso adequado. Por exemplo, arranques severos com o motor frio, mudanças de velocidade desadequadas ou uma sobrecarga da embraiagem diminuem o tempo de vida útil destes componentes.
  • Impactos violentos. A aplicação de forças excessivas em componentes que não foram concebidos para tal provoca a sua destruição e disfunção posterior. Isto é o caso, por exemplo, aquando de colisões entre jantes e pneus com o passeio ou de pedradas nos vidros do veículo.

Qual a relevância da revisão periódica do carro?

Qual a relevância da revisão periódica do carro?

A inspeção, a manutenção e a reparação regular e recorrente dos sistemas automóveis é indispensável à sua segurança de funcionamento e à segurança rodoviária em geral. Estes procedimentos permitem prolongar o tempo de vida útil do veículo e diminuir tempos de avaria, prevenindo arranjos de maior ordem. Ajudam também a manter o valor de revenda e, regra geral, a garantia automóvel de fabricantes está vinculada à realização atempada de revisões. 

Com tudo isto, uma revisão automóvel atempada permite diminuir custos a médio e longo prazo. O procedimento de revisão abrange um dado número de tarefas definidas e recorrentes que podem ser caracterizadas de forma geral. 

Qual o procedimento geral da revisão?

O primeiro passo inclui a inspeção do estado geral do veículo (configurações, níveis, etc.), de danos específicos e de componentes dos quais seja de esperar que tenham atingido o seu fim de vida útil. Procura-se identificar as tarefas necessárias para repor o estado original do veículo e para que este fique devidamente funcional.

Uma limpeza e um tratamento recorrente dos componentes automóveis facilita o procedimento de revisão. Permite visualizar e testar com maior facilidade os componentes.

O processo de manutenção de carros propriamente dito baseia-se nas constatações feitas durante o procedimento de inspeção. Neste passo são ajustadas as configurações necessárias do veículo, por exemplo, o aperto de componentes, o alinhamento de rodas etc. Além disso, pode ser necessária a substituição de fluidos de trabalho ou uma reposição dos seus níveis. É também levada a cabo a lubrificação de componentes e a substituição de peças danificadas ou em fim de vida útil. Este procedimento é seguido de um teste de função.

Que tipos de revisões periódicas há?

Que tipos de revisões periódicas há?

As revisões periódicas podem ocorrer em intervalos fixos ou variáveis. Os fabricantes de automóveis determinam quais os intervalos de manutenção a aplicar aos componentes. Os intervalos são definidos com base nas condições médias de uso habituais. Os detalhes encontram-se no plano de manutenção do automóvel e para alguns fabricantes existe um plano correspondente em formato eletrónico. 

No caso do intervalo fixo de manutenção, é determinado um período de tempo concreto para o componente. Depois de transcorrido, torna-se necessária a sua revisão. Uma revisão de intervalo variável, por seu lado, depende da frequência de uso do componente e é executada de acordo com a quilometragem de um veículo. 

Intervalos fixos podem ser vantajosos em caso de uso anual baixo ou moderado do veículo e de uma condução cuidadosa. Por outro lado, intervalos de revisão variáveis são tendencialmente adequados a quilometragens acima da média e a um uso do veículo em situações extremas.

À parte os intervalos de revisão pré-definidos, há casos nos quais se torna necessária uma revisão extra-temporal. Isto sucede, por exemplo, quando uma luz avisadora é despoletada no painel de instrumentos, quando é gravado um código de erro no carro ou quando o condutor astuto se apercebe de outro sintoma que indique uma disfunção no veículo.

É de notar que automóveis modernos dispõe de uma variedade de sensores que permitem monitorizar os vários sistemas auto em tempo real. Um exemplo clássico é o sensor de desgaste dos travões.

O que é abrangido pela inspeção técnica periódica?

Esta inspeção é obrigatória por lei e visa controlar regularmente a manutenção das boas condições técnicas de circulação de veículos motorizados e dos seus reboques. A verificação periódica procura assegurar a segurança rodoviária. Automóveis ligeiros de passageiros devem ser inspecionados pela primeira vez quatro anos após a data de registo da primeira matrícula. De seguida, devem ser inspecionados de dois em dois anos até atingirem uma idade de oito anos. A partir daí devem ser inspecionados anualmente.

Durante a inspeção são verificados os vários componentes do automóvel, os seus sistemas e as suas unidades técnicas. As inspeções são levadas a cabo nos centros de inspeção. As deficiências técnicas são classificadas como pouco graves, graves e muito graves.

 A inspeção de veículos ligeiros de passageiros incide em particular sobre: 
  • A identificação do veículo.
  • O sistema de travagem.
  • A visibilidade, a iluminação e os componentes do sistema elétrico.
  • A direção, os eixos, as rodas, os pneumáticos e as suspensões.
  • O quadro e os acessórios do quadro.
  • Equipamentos diversos.
  • Emissões

Revisão automóvel: quando fazer?

Revisão automóvel: quando fazer?

A definição dos intervalos de revisão para dado componente varia consoante o fabricante. Verifique os intervalos exatos no seu plano de revisão automóvel. Com base nos procedimentos necessários conseguirá estimar quanto custa a revisão automóvel.

 Componentes de desgaste e fluidos de trabalho que estão tipicamente sujeitos a manutenção são: 
  • Correias de acionamento: de acordo com a quilometragem (+100.000 km) e a idade.
  • Correia de distribuição: dependendo da quilometragem (+100.000 km) e da idade.
  • Equipamento elétrico e iluminação: consoante a idade (acusado no painel de instrumentos).
  • Bateria de arranque: consoante a idade e as condições de funcionamento (após cerca de 3-6 anos).
  • Filtro do habitáculo: segundo a idade e a quilometragem (requer inspeção visual).
  • Filtro de combustível: consoante a quilometragem.
  • Filtro do ar: segundo a quilometragem (requer inspeção visual).
  • Carroçaria: dependendo da idade (requer inspeção visual).
  • Pneus: segundo a quilometragem, idade e condições de uso (requer inspeção visual, de 1 a 8 anos ou até 60.000 km).
  • Escovas limpa-vidros: consoante a quilometragem e a idade (requer inspeção visual, após cerca de um ano).
  • Anticongelante: consoante a idade.
  • Pastilhas e discos de travão: segundo a quilometragem e as condições de funcionamento (requer inspeção, tipicamente até 80.000 km).
  • Fluido dos travões: dependendo da idade (a cada 2 anos).
  • Óleo da caixa de velocidades: segundo a quilometragem (cerca de 100.000 km).
  • Óleo do motor: conforme a quilometragem, a idade e as condições de funcionamento.
  • Velas de ignição: segundo a quilometragem (após cerca de 60.000 km).

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